Gedeão e Rossieli são antídotos contra David Almeida na educação

Aliados estão orientando o governador Amazonino Mendes (PDT) a lançar mão do ex-secretário de Educação (Seduc) e hoje deputado federal Gedeão Amorim (MDB) para tentar conter a onda pró-David Almeida (PSB) entre os professores. Como pré-candidato a governador do Amazonas, David colhe resultado do fato de ter pagado em 2017, quando assumiu interinamente o Governo […]

22/05/2018 11:55

Aliados estão orientando o governador Amazonino Mendes (PDT) a lançar mão do ex-secretário de Educação (Seduc) e hoje deputado federal Gedeão Amorim (MDB) para tentar conter a onda pró-David Almeida (PSB) entre os professores.

Como pré-candidato a governador do Amazonas, David colhe resultado do fato de ter pagado em 2017, quando assumiu interinamente o Governo do Estado, com a queda de José Melo (Pros), três parcelas do Fundeb (fundo da educação básica) com valores de mais de R$ 3 mil.

O recall dessa medida está se convertendo em intenção de votos, conforme apontam as pesquisas de pré-campanha.

Contra essa tendência, Gedeão, que comandou a Seduc com alta popularidade na categoria, seria um antídoto encontrado no próprio setor para tentar frear o crescimento do socialista na educação, que exerce forte influência em outros setores e, principalmente, sobre os jovens.

Gedeão está próximo de Amazonino porque faz parte do grupo político do senador Eduardo Braga (MDB), que se realinhou ao ex-desafeto e agora é o principal aliado da reeleição do atual governador.

Segunda dose do antídoto

Outro nome que pesaria contra David, na avaliação de aliados de Amazonino, é o de outro ex-titular da Seduc, o hoje ministro da Educação (MEC), Rossieli Soares, que também deixou o cargo no Amazonas gozando de alto prestígio junto à categoria dos educadores.

O peso de Rossieli, agora ministro, é ainda maior. Afinal, comanda uma pasta de orçamento na casa dos R$ 200 bilhões. Pode, se quiser, destinar recursos para escolas e secretarias municipais de Educação das prefeituras do interior, por exemplo.

Isso, entendem aliados do governador, se reverteria em benefício do pré-candidato à reeleição.

Fotos: BNC Amazonas/Divulgação