Senador quer as Forças Armadas atuando contra tráfico na fronteira

O senador Omar Aziz (PSD) voltou a cobrar que o governo federal se envolva no combate efetivo ao tráfico de drogas e armas nas fronteiras brasileiras, principalmente no seu estado, o Amazonas, localizado na divisa com os maiores produtores mundiais de cocaína, o Peru e a Colômbia. Para ele, ações como a intervenção federal no Rio […]

18/02/2018 15:20

O senador Omar Aziz (PSD) voltou a cobrar que o governo federal se envolva no combate efetivo ao tráfico de drogas e armas nas fronteiras brasileiras, principalmente no seu estado, o Amazonas, localizado na divisa com os maiores produtores mundiais de cocaína, o Peru e a Colômbia.

Para ele, ações como a intervenção federal no Rio de Janeiro atacam apenas os efeitos do tráfico e não ajudam os estados a reduzir os índices de criminalidade decorrentes.

O parlamentar amazonense lembra que o Brasil não produz drogas nem armas e, por isso, enquanto não houver fiscalização ostensiva nas fronteiras, a segurança pública nos estados continuará sendo ineficiente.

“Há muitos anos nós temos cobrado a eficiência e eles [governo federal] fazem ouvido de mercador. As principais causas da insegurança são as fronteiras abertas que permitem o narcotráfico e a entrada de armas”, disse Omar.

Omar afirmou que já se pronunciou no Senado inúmeras vezes pedindo ao governo que utilize as Forças Armadas para fiscalizar as fronteiras. “Elas possuem a experiência, além de serem respeitadas no país. Vou continuar cobrando”, disse.

Ele recordou que, como secretário de Segurança Pública e governador do Amazonas, criou programas sociais para combater a violência e criminalidade que o tráfico produz no estado.

“Criei o Ronda no Bairro, um programa de polícia comunitária que serviu de modelo para vários estados, e deu muito certo aqui também. Além disso, tripliquei o número de escolas de tempo integral, criei o Galera Nota 10, que são atividades pequenas, mas que ajudaram a salvar vidas e tirar os jovens principalmente daquele movimento que não era agradável para ele nem para sua família”, afirmou.

Foto: Divulgação/assessoria do senador