Por Rosiene Carvalho , da Redação
O governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT) tomou posse do cargo, na manhã desta quarta-feira, dia 4, para pela quarta vez assumir o comando do Executivo Estadual. No discurso de posse, Amazonino fez um gesto de hastear bandeira branca à Assembleia Legislativa (ALE-AM), mas a flâmula ficou a meio mastro.
Ao longo da fala de Amazonino, era perceptível a irritação que causou a tentativa da ALE-AM de adiar a chegada dele ao cargo, após a eleição e a diplomação.
Nesta manhã, a ALE-AM recebeu notificação da segunda decisão judicial que a obrigava dar posse ao governador eleitor até as 14h desta quarta. Portanto, seis dias antes da data marcada pela Mesa Diretora.
“Quero cumprimentar todos os deputados, que tenho respeito. Esta casa é fundamental para a democracia. Um governante que não respeita o Legislativo não é correto. Da mesma forma, um Legislativo que não respeita o Executivo. Amazonino não se sente governador. Me sinto um escravo do povo”, disse.
Amazonino recorreu a frases filosóficas para dizer que será governante de todos, incluindo adversários e os eleitores que se abstiveram ou que votaram branco e nulo neste pleito.
“Eu os acolho de braços abertos. Vamos governar juntos”, disse.
Galeria, plenário e corredores da ALE-AM estavam lotadas para a solenidade que aconteceu sem que tivesse sido preparada para a manhã desta quarta-feira.
Amazonino tomou posse por força de duas decisões judiciais que obrigaram a assembleia a dar posse a ele.
Os espaços foram disputados por autoridades, políticos com e sem mandato e por candidatos a cargos públicos.
A ausência que não deixou de ser percebida na solenidade foi a do prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB). De acordo com a Semcom, o prefeito havia se programado para a data de posse marcada pela ALE-AM e, por isso, não houve tempo para o deslocamento do tucano para a solenidade que ocorreu por força da justiça.
Amazonino Mendes recorreu a frases filosóficas para dizer que será governante de todos, incluindo adversários e eleitores que se abstiveram ou os que votaram branco e nulo neste pleito suplementar.
“Eu os acolho de braços abertos. Vamos governar juntos”, disse.
Foto: BNC