A posse do novo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira , ocorrida nesta quarta-fira (04), revelou o clã bolsonarista do Amazonas.
Além do governador Wilson Lima, que foi citado nominalmente pelo presidente da República, ao se referir sobre a pandemia de coronavírus no estado, a solenidade no Palácio do Planalto também contou com presenças de outros políticos do Amazonas.
O senador Eduardo Braga (MDB) foi um deles. Ex-ministro do governo Lula e líder no Senado do governo Dilma, ambos do PT, Braga tem se aproximado cada vez mais do grupo de apoio a Bolsonaro no Congresso.
Tanto é verdade que Braga não vem mais sendo considerado um dos membros do G7 na CPI da covid do Senado.
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O grupo de oposição ao governo é constituído pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), pelo vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AM) e pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL).
Há ainda as presenças dos senadores Humberto Costa (PT-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Otto Alencar (PSD-BA).
Na posse de Ciro Nogueira, o nome de Eduardo Braga foi um dos poucos a serem citados pelo presidente presente na solenidade.
Bolsonaro lembrou dos tempos do Partido Democrata Cristão (PDC) quando ele e Braga eram correligionários.
Também participaram do evento, os deputados federais Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) e Átila Lins (Progressistas-AM).
“Acredito que a presença do senador Ciro Nogueira na chefia da Casa Civil vai ajudar o governo federal a destravar muitas ações importantes para o país, já que Ciro tem a experiência necessária e uma relação muito boa com o Congresso Nacional. Isso vai permitir uma melhora nas relações do Executivo com o Legislativo e com o Judiciário, além de proporcionar uma melhora também com outros setores da sociedade”, declarou Átila Lins, que é do mesmo partido de Ciro Nogueira.
Poucos governadores
Outra constatação verificada na posse do novo ministro da Casa Civil foi o isolamento do presidente Jair Bolsonaro com relação aos apoios nos estados.
Dos 27 governadores, estiveram presentes somente cinco: Wilson Lima (Amazonas), Gladson Cameli (Acre), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Ronaldo Caiado (Goiás) e Ibaneis Rocha (Distrito Federal).
Foto: divulgação