O Amazonas registrou, no segundo trimestre deste ano, uma taxa de desocupação ou desemprego de quase menos dois pontos percentuais (-1,9%). O índice no primeiro trimestre era de 17,5% passando para os atuais 15,6%. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), o estado registrou a maior queda na taxa de desempregados em todo o país, seguido do Espírito Santo (-1,5%), Rio de Janeiro (-1,5%) e Minas Gerais (-1,3%).
Na outra ponta da tabela, divulgada nesta terça-feira (31), as maiores taxas de desemprego estão em Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%), Sergipe (19,1%) e Alagoas (18,8%).
As menores taxas foram as de Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) que ficaram abaixo de 10,0%.
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Neste segundo trimestre, o percentual de pessoas trabalhando por conta própria no Amazonas foi de 36,7%, ficando atrás apenas do Amapá (37,7%) e do Pará (35,4%).
Aliás, os maiores percentuais do país nesse quesito estão no Norte (34,3%) e Nordeste (32,2%). As menores taxas pertencem ao Distrito Federal (21,4%), São Paulo (24,9%) e Mato Grosso do Sul (25,5%).
No tocante aos trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o IBGE mostra que o estado mantém a 15ª posição no ranking com 66,8% da população ativa nessa condição. Nesse item, Santa Catariana lidera com 90% de assalariados regulares.
As Regiões Norte (60,1%) e Nordeste (58,4%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,7% tinham carteira de trabalho assinada.
Informalidade
O Amazonas também registra uma das maiores taxas de informalidade (59,7%), só ficando atrás do Pará e Maranhão (60,5%).
Em todo o país, a taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 35,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 36,9%.
Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o rendimento médio do amazonense também caiu em 16,4%.
No Brasil, o rendimento médio real mensal, habitualmente recebido pela população ocupada com rendimento, foi de R$ 2.515, com queda tanto em relação ao 1º tri de 2021 (R$ 2.594) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.693).
Foto: Exame