O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse ontem (4) não ver nenhum crime em a pessoa admitir ser gay. Ao fazer a afirmação, ele parou de falar e puxou a primeira-dama Michelle e tascou um beijo no palanque, durante evento em Brasília.
Bolsonaro estava rebatendo o deputado federal Rodrigo Maia (sem partido-RJ). Este afirmou que o presidente seria homossexual e não teria coragem de assumir.
Em réplica, Bolsonaro contra-atacou:
“O Rodrigo Maia me acusou de ser gay. Se bem que eu não considero nenhum crime ser gay. Agora, vocês repararam […] depois que ele foi trabalhar com o Dória [João, governador de São Paulo], ele começou a se interessar pela pauta LGBT. Esse gordinho nunca me enganou”.
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Treta em tréplica
Maia, mais tarde, atiçou a polêmica.
Disse que Bolsonaro “não admira” as mulheres, apenas homens.
E que ele não assume ser gay por causa de ter sido militar, e que essa área ainda “muito atrasada neste aspecto da orientação sexual”.
Conforme o deputado, “Freud explica a obsessão com o tema. Acho que acertei”.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República