Corte drástico de recursos pode levar Forças Armadas ao colapso

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 14/08/2017 às 20:32 | Atualizado em: 14/08/2017 às 20:32

O aumento da dificuldade para uma fiscalização eficaz das fronteiras brasileiras na Amazônia, como a região da tríplice fronteira com Peru e Colômbia, no Amazonas, é apenas um dos reflexos da redução dos recursos para as atividades militares das Forças Armadas.

Desde 2012, o governo federal diminuiu o orçamento militar quase pela metade (44,5%). O que era R$ 17,5 bilhões há cinco anos, hoje é R$ 9,7 bilhões.

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, já alertou que esses cortes são “muito elevados, fora dos padrões”.

Exército, Aeronáutica e Marinha estão à beira de um colapso, e podem a partir de setembro ser obrigados a reduzir expediente, antecipar a dispensa de recrutas e ver prejudicadas algumas de suas atividades específicas, como a fiscalização de uso de explosivos.

De acordo com declaração ao Estadão, o presidente Michel Temer (PMDB) disse que o governo está trabalhando para resolver o problema.

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Foto: Reprodução/Exército Brasileiro