DĂ­vida pĂºblica sobe 1,57% em agosto e aproxima-se de R$ 5,5 tri

No mĂªs passado, o Tesouro emitiu R$ 44,78 bilhões em tĂ­tulos a mais do que resgatou. TambĂ©m houve a apropriaĂ§Ă£o de R$ 37,37 bilhões em juros

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Publicado em: 27/09/2021 Ă s 17:37 | Atualizado em: 27/09/2021 Ă s 17:38

Mesmo com queda expressiva das emissões de tĂ­tulos pĂºblicos, a DĂ­vida PĂºblica Federal (DPF) subiu em agosto e aproximou-se de R$ 5,5 trilhões. Segundo nĂºmeros divulgados hoje (25) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 5,396 trilhões em julho para R$ 5,481 trilhões em agosto, alta de 1,57%. 

O Tesouro prevĂª que a DPF continuarĂ¡ subindo nos prĂ³ximos meses. De acordo com a nova versĂ£o do Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentada no fim de maio, o estoque da DPF deve encerrar 2021 entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões. 

A DĂ­vida PĂºblica MobiliĂ¡ria (em tĂ­tulos) interna (DPMFi) subiu 1,59%, passando de R$ 5,155 trilhões em julho para R$ 5,237 trilhões em agosto.

No mĂªs passado, o Tesouro emitiu R$ 44,78 bilhões em tĂ­tulos a mais do que resgatou. TambĂ©m houve a apropriaĂ§Ă£o de R$ 37,37 bilhões em juros.

Por meio da apropriaĂ§Ă£o de juros, o governo reconhece, mĂªs a mĂªs, a correĂ§Ă£o dos juros que incide sobre os tĂ­tulos e incorpora o valor ao estoque da dĂ­vida pĂºblica. 

Depois de mais de um ano superando os R$ 100 bilhões mensais, as emissões começaram a cair.

Em agosto, o Tesouro emitiu R$ 70,69 bilhões, o menor nĂ­vel de emissĂ£o desde abril do ano passado, quando o mercado ficou parcialmente paralisado apĂ³s o inĂ­cio da pandemia da covid-19.

Os resgates da DPMFi somaram R$ 25,91 bilhões, influenciados principalmente pelo vencimento de R$ 24,11 bilhões em títulos corrigidos por índices de preços.

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Foto: Pim AmazĂ´nia/reproduĂ§Ă£oÂ