Nova potência partidária, União Brasil quer distância de Bolsonaro
Bolsonaro bem que tentou que o novo partido, na convenção deste dia 6, liberasse seus afiliados para apoiá-lo

Mariane Veiga, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 07/10/2021 às 12:51 | Atualizado em: 07/10/2021 às 14:08
A reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não faz parte dos planos do União Brasil, partido que nasce da fusão do DEM e PSL. Esta é a legenda partidária que o levou ao poder em 2018.
Bolsonaro bem que tentou que o novo partido, na convenção deste dia 6, liberasse seus afiliados para apoiá-lo.
Ele esperava contar com o suporte da agora maior bancada na Câmara dos Deputados. Além disso, seus olhos brilhavam com o fundo partidário de R$ 160 milhões para 2022.
Para tanto, encarregou o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, do DEM-RS, dessa missão de convencimento. Mas, fracassou.
O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, tratou de barrar os planos de Bolsonaro, com quem se envolveu em polêmica que resultou na saída do clã bolsonarista do PSL.
Bivar foi enfático: o partido terá candidato próprio. E os nomes mais cotados hoje são do ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta, do apresentador de TV Luiz Datena e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Dessa maneira, Bolsonaro não terá o palanque do partido, agora com a maior bancada na Câmara dos Deputados.
Leia a análise completa de Ricardo Noblat no Metrópoles.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República