O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado relator da notícia-crime apresentada por parlamentares da oposição pedindo investigação contra Jair Bolsonaro por declarações em que ele associa a vacina contra a covid à aids.
Em sua live, na última quinta-feira (21), o presidente chegou a afirmar que “pessoas totalmente imunizadas estão desenvolvendo Aids”.
Na ação, os parlamentares afirmaram que o ato de Bolsonaro é um “absoluto desrespeito para com o país e com as famílias enlutadas” e “coloca sua ideologia autoritária acima das leis do país, mentindo de forma criminosa sobre as vacinas, colocando em risco uma estratégia que vem diminuindo drasticamente o número de mortes no país”.
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A fala de Bolsonaro gerou críticas de políticos e de entidades médicas e científicas.
De acordo com médicos e especialistas, a associação entre a vacina contra a covid (coronavírus) e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa, inexistente e absurda.
Desse modo, as redes sociais Facebook e Instagram derrubaram o vídeo do presidente Bolsonaro.
A líder do PSol na Câmara, Talíria Petrone (RJ), disse que a bancada do partido e o deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE) entrariam com a notícia-crime contra Bolsonaro “pela mentira que associa as vacinas contra Covid ao HIV/Aids”.
“Esse genocida não pode sair impune de um absurdo como esse”, escreveu a deputada do PSOL.
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Foto: Divulgação/STF