PF reabre investigação sobre facada de Adélio em Bolsonaro

O órgão investiga se houve participação de terceiros no ataque

Em depoimento na Polícia Federal, Adélio Bispo confessou o crime

Ferreira Gabriel

Publicado em: 26/11/2021 às 09:48 | Atualizado em: 26/11/2021 às 09:48

A Polícia Federal reabriu o inquérito que apura a facada dada por Adélio Bispo no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018, durante a campanha eleitoral. O órgão investiga se houve participação de terceiros no ataque.

Depois da facada, a 3ª Vara de Juiz de Fora (MG), da cidade onde Bolsonaro foi atacado, autorizou a quebra do sigilo bancário de Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendia Adélio na época.

Autorizou também a apreensão do telefone, de livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários do advogado.

Logo em seguida, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) proibiu a quebra de sigilo e o acesso aos dados de Zanone. No começo deste mês, o Tribunal voltou atrás e permitiu a análise dos dados.

O primeiro inquérito sobre o caso foi concluído em setembro de 2018 e considerou que Adélio agiu sozinho no momento e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”.

Em maio de 2020, a Polícia Federal concluiu seu segundo inquérito sobre a facada. Segundo o órgão, Adélio agiu sozinho, por iniciativa própria, sem mandantes e ajuda de terceiros.

A PF não comprovou a participação de partidos políticos, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime.

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Foto: Divulgação