Reportagem da Veja destaca que, nos últimos meses, a economia brasileira foi tomada por vários episódios que trouxeram de volta experiências que mereciam ficar esquecidas.
Em meio aos fenômenos comportamentais descritos pela psicologia, existe um que trata de uma incômoda sensação de volta ao passado. É o chamado efeito de déjà-vu, em que elementos do cotidiano, lembranças e sensações dão a impressão de remeter a situações que já foram vivenciadas anteriormente.
Dessa forma, a publicação salienta o último e mais “assustador” desses “fantasmas”, que despontou em setembro e se instalou nas bombas de combustíveis. Isso com um “poderio maléfico nunca visto”.
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A gasolina, que há um ano tinha preço médio de 4,35 reais o litro no país, hoje vale em média 6,75 reais.
Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, o valor médio é maior e bate os 7,34 reais. Em Bagé, no Rio Grande do Sul, já chegou a 7,94 reais.
São valores recorde, que não dão sinais de que devem ceder tão cedo e podem até aumentar e bater os 8 reais.
Como cavaleiros do apocalipse não andam sozinhos, o custo escorchante dos combustíveis ampara e retroalimenta outro espectro renascido do passado, a inflação, que já passou dos 10% no acumulado de doze meses.
Até recentemente, os principais vilões para o aumento do índice nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA) eram os alimentos, agora esse título pertence à gasolina, ao diesel e a outros derivados do petróleo.
E, quando eles disparam, acontece algo de especialmente preocupante para a economia, uma vez que influenciam a formação de praticamente todos os outros preços de bens e serviços.
Tanto é assim que os transportes representam, desde 2020, o maior peso na composição do índice oficial de inflação.
Confira a reportagem completa na Veja .
Foto: BNC Amazonas