Delegado Pablo negocia vaga no PL com saída de Marcelo Ramos

Apesar das conversas com o PL, o deputado do PSL diz que está atento às negociações em torno do União Brasil, o novo partido a ser formado entre DEM e PSL

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Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 02/12/2021 às 18:52 | Atualizado em: 02/12/2021 às 18:52

O deputado federal Delegado Pablo (PSL) negocia com a cúpula do PL (Partido Liberal) nacional, leia-se o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, sua possível filiação ao partido após o ingresso do presidente Jair Bolsonaro. 

Com a iminente saída da sigla do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, Pablo quer saber qual o tamanho do espaço que ocuparia na legenda.  

Com isso, o deputado deixa transparecer que seu projeto político está atrelado ao presidente Bolsonaro que prometeu levar ao PL 30 deputados federais do PSL.  

De acordo com ele, é preciso levar em conta a composição dos diretórios regionais e municipais do partido no Amazonas.  

“Eu preciso ter claro como cada uma dessas estruturas vai ficar organizada”, disse o parlamentar ao BNC.  

Sem tergiversar, Pablo tem claro que seria o principal nome do partido no estado, pois como único deputado federal da sigla teria acesso direto a Bolsonaro.  

Alfredo Nascimento, atual comandante do PL no Amazonas, já avisou que o presidente tem carta branca na legenda.

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Em entrevista recente ao BNC, Nascimento disse que o partido só ganha com o ingresso de Bolsonaro.  

No seu entendimento, a chegada do presidente fortalece a legenda, seus membros e ajuda a levar ações e recursos para o Amazonas.  

Segundo ele, o PL deverá se tornar a maior legenda da Câmara: sairá dos atuais 43 para cerca de 70 deputados federais.

Prazo 

Apesar das conversas com o PL, o deputado diz que está atento às negociações em torno do União Brasil, o novo partido que será formada a partir da fusão do DEM com o PSL. 

Será o maior partido do Brasil e, do ponto de vista eleitoral, pode ser a melhor opção para o projeto de reeleição de Pablo. Ele diz que até abril decide seu futuro.

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados