Em novembro deste ano foram registrados 11.596 focos de queimada, o número é o menor para o período desde 2018, quando os sistemas de monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectaram 13.014 pontos de calor.
A Amazônia foi o bioma com a maior queda: 35%, saindo de 8.881 focos, há 3 anos, para 5.779 em 2021.
O acumulado dos meses de janeiro a novembro também apontou baixa neste ano, quando comparado ao mesmo período de 2020.
Na Amazônia, por exemplo, foram detectados 99.677 focos no ano passado e 73.497 em 2021, uma redução de 26%. Mas foi no Pantanal a queda mais expressiva, 63%.
Em 2020, foram registrados mais de 21.000 focos de incêndio no bioma, número que caiu para pouco mais de 8.000 neste ano.
O Ministério do Meio Ambiente atribui a queda nos focos de queimadas à operação Guardiões do Bioma, que atuou no combate às queimadas nos biomas brasileiros.
Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação agiu de maneira integrada com os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional, além de Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirma que o trabalho conjunto é a principal ferramenta para combater incêndios e outros crimes florestais.
“Essa integração entre Força Nacional, órgãos ambientais, Estados e municípios é fundamental para que a gente possa enfrentar esse grande desafio que são as queimadas. É importante destacar também que o governo federal está honrando seu compromisso com a defesa do meio ambiente e está investindo no reforço da fiscalização contra crimes ambientais”, ressalta Leite.
O Meio Ambiente recebeu um acréscimo de R$ 270 milhões no orçamento deste ano.
Segundo o ministério, o dinheiro está sendo empregado na compra de equipamentos, veículos e sistemas de navegação. Com isso, os recursos subiram de R$ 228 milhões para R$ 478 milhões em 2021.
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Foto: Victor Moriyama / Greenpeace