O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou nesta terça-feira (14) que, em novembro deste ano, o desmatamento na região Amazônica registrou queda de 19%, se comparada ao mesmo período de 2020.
O chefe do ministério, ao lado de Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), falou a jornalistas no Palácio do Planalto. Eles divulgaram que o mês de novembro registrou a menor área de alertas de desmatamento na Amazônia desde o início da série histórica. Atribuíram os dados ao DETER-B (Detecção do Desmatamento em Tempo Real).
Segundo o governo, a área desmatada em novembro de 2021 ficou em 249 km².
No mesmo mês de 2015, foram registrados 302 km² de desmatamento. De acordo com Leite, os números são um indicativo de que o trabalho integrado entre os ministérios do Meio Ambiente, da Justiça e Segurança Pública e da Defesa, no combate a crimes ambientais na região amazônica começam a fazer efeito.
Em 23 de novembro, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que o desmatamento foi afetado pela falta de integração das Forças Armadas e agências ambientais na Amazônia.
Os militares atuaram na região em GLO (Operação de Garantia da Lei e da Ordem) até abril deste ano. Depois, retomaram o trabalho em agosto em nova operação autorizada pelo governo.
Soldados da Força Nacional, Forças Armadas, Polícia Federal e fiscais do Ibama e ICMBio, atuam em ações conjuntas com estados e municípios.
Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal. No entanto, diz, tem “limites” no cargo que o impedem de dar ordens.
O nº 2 de Bolsonaro tem sido escanteado pelo Ministério do Meio Ambiente, não participa de declarações conjuntas à imprensa e não contou com a presença de Leite nas últimas reuniões do conselho.
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Foto: Bruno Kelly/Amazonia Real