Alto número de militares da Aeronáutica se nega a tomar vacina da covid
Número considera apenas os militares que informaram a decisão à Aeronáutica; comandante curtiu post que comparou covid ao comunismo

Mariane Veiga
Publicado em: 19/12/2021 às 09:00 | Atualizado em: 19/12/2021 às 09:07
Pelo menos 1.880 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) recusaram a se vacinar contra a covid-19, o que representa 3% do total de integrantes da Força.
Conforme publica a coluna de Guilherme Amado neste domingo (19), no entanto, o número pode ser maior, porque contempla apenas os militares que informaram aos seus superiores que decidiram não se imunizar.
Desse modo, militares que não se vacinaram, contrariando orientações científicas básicas, assinaram um termo de responsabilidade.
No documento, reconhecem que foram encaminhados à vacinação contra covid pela Aeronáutica, mas optaram por rejeitar a imunização, de acordo com dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
Portanto, a exigência da vacinação nas Forças Armadas costumava ser a regra.
Jair Bolsonaro teve de se vacinar nos anos 1970, quando entrou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
Já o comandante da FAB, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, segundo a coluna, demonstra em seu perfil no Twitter que está alinhado politicamente ao governo Jair Bolsonaro.
Em junho, ele curtiu um post comparando a pandemia de covid ao comunismo.
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Foto: Tereza Sobreira/ Ministério da Defesa