OMS alerta que ômicron não será a última variante do coronavírus

As novas infecções cresceram cerca de 20% ao longo da última semana, quando foram reportados aproximadamente 19 milhões de novos casos segundo o órgão

Variante Delta

Mariane Veiga

Publicado em: 19/01/2022 às 17:14 | Atualizado em: 19/01/2022 às 18:26

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron não será a última cepa do coronavírus.

Segundo o órgão, embora as infecções estejam diminuindo em alguns países, os números de transmissão ainda são altos ao redor do mundo e podem fazer com que novas variantes apareçam.

Segundo reportagem do site da emissora CNBC, as novas infecções cresceram cerca de 20% ao longo da última semana, quando foram reportados aproximadamente 19 milhões de novos casos.

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No entanto, a OMS acredita que o número deve ser muito maior, já que muitos casos não são identificados.

Ainda de acordo com a CNBC, Maria Van Kerkhove, líder técnica do coronavírus da OMS, afirmou que “está ouvindo muitas pessoas dizerem que a ômicron será a última variante e que a pandemia acabará depois disso”. “Esse não é o caso, porque o vírus está circulando em um nível muito intenso ao redor do mundo”, afirma.

Segundo a especialista, “não é hora de relaxar medidas sanitárias”, como o uso de máscaras e distanciamento. “Esta não será a última variante preocupante”, afirma.

Tedros Adhanom Ghebreysus, diretor-geral da OMS, afirmou que novas infecções estão chegando ao topo em alguns países, dando uma esperança de que o pior da ômicron já passou.

Ainda assim, ele afirma que “nenhum país está fora dos riscos ainda” e alertou que os sistemas de saúde ainda estão sob pressão.

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil