PT, um ano pós-impeachment, não sabe o que fazer com Dilma

Publicado em: 03/09/2017 às 23:59 | Atualizado em: 03/09/2017 às 23:59
Em recente entrevista a uma rádio de Salvador, na Bahia, o ex-presidente Lula da Silva disse que Dilma falhou na condução política e econômica e que foi um erro ela concorrer à reeleição.
“Uma arrogância desmedida tomou conta do centro de decisões” com a chegada de Dilma ao poder, opinou o presidente estadual do PT do Rio, Washington Quaquá.
Críticas como essas não eram comuns há bem pouco tempo, mas vêm ganhando força nos últimos dias com o partido se sentindo pressionado pela opinião pública e pelos próprios vieses internos a decidir o que fazer com Dilma.
Passado o primeiro ano do impeachment, o PT vive um dilema. Para uns, Dilma é página virada porque foi ela que levou o partido ao desgaste e hoje é um estorvo para o sonho de Lula voltar ao Planalto. Para outros, ela se elege facilmente ao Senado ou à Câmara.
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse na semana passada que a ex-presidente não decidiu ainda se será candidata a algum cargo em 2018. Mas, se se candidatar, ganha fácil, diz a dirigente.
Não é o que todos pensam. Uma derrota de Dilma na eleição para senadora ou deputada significaria mais desgaste ao PT e aumento do sentimento antipetista.
E Dilma, o que pensa de tudo isso? Como está sua relação com Lula? E o que faz para sobreviver?
Leia muito mais no Estadão, em matéria publicada no MSN Notícias.
Foto: Reprodução/O Sul