IBGE aponta queda das vendas varejistas do comércio no Amazonas

Setor reduziu em 1,3% as vendas em 2021, oposto da média do país, que cresceu 1,4%

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Mariane Veiga

Publicado em: 11/02/2022 às 12:10 | Atualizado em: 11/02/2022 às 12:40

O volume de vendas do comércio varejista do Amazonas no ano passado retraiu 1,3%, o terceiro pior resultado de uma série histórica de 12 anos da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi o oposto da média do país, que cresceu 1,4%, no quinto ano positivo consecutivo. De acordo com o IBGE, o resultado de 2021 superou apenas 2015 e 2016, anos de crise econômica.

Já a receita nominal do varejo no Amazonas cresceu 10,9%, aumento atribuído pelo instituto à inflação.

O comércio ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção, retraiu 0,5% no ano passado, enquanto a receita nominal avançou 11,8%.

Já em relação a dezembro de 2021, frente a novembro, o crescimento foi de 1%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, porém, houve queda de 3,8%.

A receita nominal do varejo ampliado, apresentou taxas positivas: 2,5% de alta em dezembro, frente ao mês anterior; de 5,6%, em dezembro de 2021, na comparação com dezembro de 2020.

O IBGE aponta que a variação percentual que compara a receita nominal do mês atual com a do mês anterior, de 0,5%, obtida em dezembro, colocou o varejo do Amazonas na 4ª posição entre as Unidades da Federação.

Os piores desempenhos foram os de Rondônia (-4,8%), Rio de Janeiro (-4,1%) e Ceará (-3,5%). E os melhores desempenhos, os de Tocantins (3%), Goiás (0,7%) e Piauí (0,7%).

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Foto: BNC Amazonas