Pré-campanha à Presidência da República traça estratégias no Sudeste

Segundo o professor de ciência política, o Rodolfo Tamanaha, por ser o Sudeste a região mais rica do país, tem uma relevância eleitoral igualmente maior

Pré-campanha à Presidência da República traça estratégias no Sudeste

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 22/02/2022 às 10:50 | Atualizado em: 22/02/2022 às 10:59

As pré-campanhas à Presidência da República traçam as estratégias no Sudeste. Por exemplo, em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

De acordo com o Correio Braziliense, nessa região, existe um total de 61 milhões de pessoas, ou 41,2% de votos em pleito nacional, conforme dados dos tribunais regionais eleitorais de 2020.

Dessa maneira, quem não vencer nesse triângulo, dificilmente ganhará a corrida presidencial.

Para o professor de ciência política do Ibmec de Brasília, o Rodolfo Tamanaha, por ser o Sudeste a região mais rica do país, tem uma relevância eleitoral igualmente maior.

Ou seja, para aqueles que almejam a cadeira da Presidência da República, o impacto desse palanque é crucial, no Sudeste.

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Influência petista

Tal análise destaca que para além do Sudeste, o presidente Jair Bolsonaro também busca aproximação com o Nordeste, região conhecida pela influência petista.

Da mesma forma, Leandro Consentino, cientista político do Insper, concorda com a importância do Nordeste, apesar de o Sudeste apresentar números maiores.

“É o segundo em peso eleitoral (em torno de 34 milhões), então também recebe uma atenção importante”, observou.

Nesse sentido, a publicação aponta que o PT tenta arrancar na frente, fechando palanques fortes no Sudeste.

No caso do pré-candidato Sergio Moro, o ex-juiz tem concentrado suas energias em São Paulo, onde já possui base, deixando em segundo plano Rio e Minas.

Enquanto à senadora Simone Tebet (MDB-MS), ela está com boa presença em São Paulo.

Por fim, a equipe de Doria, a campanha não distingue regiões.

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Foto: Reprodução