Fachin assume TSE e pede ‘segurança’ na eleição; Bolsonaro faltou 

Ministro do STF, Edson Fachin ficará à frente do TSE até agosto e criticou ataques à credibilidade do sistema eleitoral, sem citar Bolsonaro

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 22/02/2022 às 22:02 | Atualizado em: 22/02/2022 às 22:03

O ministro Edson Fachin tomou posse, na noite desta terça (22), na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em solenidade sem a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL). Fachin, que ficará no cargo até agosto, pediu “paz e segurança” nas eleições de outubro e criticou ataques à credibilidade do sistema eleitoral, mas não citou Bolsonaro diretamente.

A cerimônia teve a presença, por videoconferência, dos presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do vice-presidente da República Hamilton Mourão e do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti.

Já o PGR (procurador-geral da República), Augusto Aras, foi presencialmente à posse. 

Bolsonaro, contudo, alegou o uma “extensa agenda” para declinar do convite de participar da solenidade.

A justificativa contraria a agenda oficial do presidente, que não previa nenhum compromisso para o horário da posse.

Pouco antes da solenidade no TSE, o presidente conversava com apoiadores em Brasília sobre o preço da gasolina.

Em agosto, Fachin passará o cargo a Alexandre de Moraes. Empossado ontem como novo vice-presidente, Moraes estará à frente do tribunal durante as eleições deste ano. 

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Foto: Abdias Pinheiro/Secom/TSE 

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