Bolsonaro tenta se esquivar, mas maioria o culpa pelo preço de combustíveis
Um percentual de 29% dos entrevistados responsabiliza o presidente da República pelo reajuste

Publicado em: 21/03/2022 às 15:08 | Atualizado em: 21/03/2022 às 15:08
A pesquisa de opinião divulgada pela BTG/FSB, aponta o governo de Jair Bolsonaro como o culpado pelo reajuste no preço dos combustíveis, com 29% das acusações dos entrevistados.
Seguido pela política de preços da Petrobras (22%), governadores, por causa dos impostos estaduais (21%), aumento do preço do petróleo provocado pela guerra na Ucrânia (18%), todos os anteriores (5%), nenhum 1%, e não souberam ou não quiseram responder (4%).
Reforma administrativa
A pesquisa também abordou a aprovação com relação à reforma administrativa e chegou a porcentagem de 55% a favor e 32% contra. Além disso, 53% acreditam que a reforma tenha um impacto mais eficiente no Estado, enquanto 23% acredito no contrário.
A pesquisa foi realizada por telefone entre 18 e 20 de março e divulgada nesta segunda-feira (21). Foram entrevistados 2 mil eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Registro da pesquisa no TSE: BR-09630/2022.
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Eleições 2022
A amostra ainda colheu dados sobre a opinião de eleitores com relação ao pleito deste ano.
De acordo com a pesquisa de opinião da BTG Pactual/FSB, sobre as eleições 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consolida o favoritismo do eleitorado brasileiro e lidera a intenção de votos, seguido pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL), na corrida por uma vaga no 2º turno. O petista aparece com 43% das intenções de voto, contra 29% do chefe do Executivo.
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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil