Autazes aparece entre cinco municípios do Amazonas envolvidos no escândalo do MEC (Ministério da Educação). Teria sido, portanto, beneficiado com verba intermediada por pastores ligados ao ministro Milton Ribeiro.
Conforme o jornal Folha de S.Paulo, Autazes foi favorecida na destinação de recursos federais via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Pastores de igrejas evangélicas ligadas ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), atuavam como lobistas nessa distribuição dos recursos. E faziam isso com aval de Bolsonaro, como revelou o ministro em áudio vazado neste dia 22.
O prefeito de Autazes, Anderson Cavalcante (PSC), disse em nota oficial que nada recebeu do FNDE.
De acordo com ele, o que há de obras no município é fruto de sua articulação para obter recursos. Por exemplo, de emendas parlamentares.
Em suma, o prefeito afirma que não há licitação ou ordem de serviço para obras com recursos federais.
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Confira a nota de esclarecimento
A Prefeitura de Autazes esclarece que não recebeu recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, para a construção de obras no município, conforme cita em matéria veiculada por um veículo de notícias.
A Prefeitura reitera que Autazes tem obras em andamento sim, mas todas são oriundas de empenho e articulação para atender as necessidades da população.
É importante entender o processo para não haver injustiça em divulgações, assim como ouvir as partes envolvidas em qualquer denuncia/informação.
O valor empenhado não significa recurso liberado, isso tem que ficar bem claro, e não foi feita nenhuma licitação, muito menos tem empresa vencedora ou ordem de serviço para início de obras.
O processo acontece a partir da vinda de uma empresa, contratada pelo FNDE, ao município, para conferir a medição, e, posteriormente, conceder um atestado, o que até o momento não aconteceu. Somente então, o recurso poderá ser liberado.
Foto: Reprodução