Após massacres do Compaj e outros, nada mudou no sistema prisional

HOMICÍDIO

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 18/09/2017 às 18:03 | Atualizado em: 18/09/2017 às 18:03

Medidas em caráter emergencial que foram anunciadas após os massacres de presos nas penitenciárias do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte no início deste ano não mudaram a realidade do sistema carcerário e nem mesmo amenizaram os problemas bem conhecidos.

Entre eles, superlotação de celas, comando de facções criminosas, corrupção de agentes penitenciários para facilitar entrada de armas e celulares, segurança deficiente, e por aí vai.

Ou seja, o cenário que levou aos massacres de dezenas de presos continua o mesmo.

Quando ocorreu o massacre do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), com 56 mortos (número oficial), o Amazonas tinha 2.353 processos de presos provisórios, aqueles que não tinham ainda nem uma decisão da Justiça, mas mesmo assim já estavam em presídio.

Hoje, passada a pressão do noticiário, esse número ainda beira os 1.000 processos. A queda do número de presos provisórios nos presídios do Amazonas foi de apenas 1,2%.

A matéria completa é do O Globo.

 

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Foto: Reprodução/Jornal Floripa