Um mês da execução de Bruno e Dom e mandante não é descoberto

O caso segue com alguns pontos em aberto e sendo investigado pela Polícia Federal

Governo cria GT para dar segurança e expulsar crime ao Vale do Javari

Ferreira Gabriel

Publicado em: 06/07/2022 às 13:12 | Atualizado em: 06/07/2022 às 20:24

No dia 5 de junho, o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Philips, foram mortos na região amazônica do Vale do Javari, segunda maior terra indígena do país.

Um mês após o duplo homicídio, o caso segue com alguns pontos em aberto e sendo investigado pela Polícia Federal (PF), que finalizou nesta segunda-feira (4) a reconstituição do crime.

O material coletado em canoas e na região onde Bruno e Dom foram mortos deve ser levado nesta semana para o Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, onde passará por exames.

Após a conclusão do laudo, o inquérito policial deve determinar, de fato, quantas pessoas participaram dos assassinatos.

Pereira e Phillips foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados durante uma expedição em uma região que é palco de conflitos típicos da Amazônia: tráfico de drogas, roubo de madeira e avanço do garimpo.

Um mês após o crime, a polícia prendeu três suspeitos pelo envolvimento no duplo homicídio. E outras cinco pessoas são investigadas pela ocultação dos corpos.

Entre os principais questionamentos sobre as mortes de Bruno e Dom, estão a eventual existência de um mandante e a motivação do crime.

Uma das linhas de investigação é que é que o crime tenha relação com pesca ilegal de pirarucu em terras indígenas.

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Foto: Reprodução/Funai Twitter