Os escritores amazonenses Tenório Telles, Auxiliomar Ugarte, Neiza Teixeira, Hélio Rocha, Samuel Hanan e Wilson Nogueira estão representando o estado na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo . Os autores estão reunidos no estande da editora Atma, que representa as obras produzidas pela editora Valer, que edita a maioria da produção literária do estado do Amazonas.
Tenório lança, nesta quinta-feira (7), o livro “Estudos de Literatura do Amazonas”, que escreveu com o também amazonense, escritor Paulo Graça (falecido). A obra é o resultado de 30 anos de pesquisa e produção literária que Tenório desenvolve sobre o assunto, tendo produzido diversas obras analíticas, coletâneas e estudos obre literatura produzida no Amazonas.
Na sexta-feira, o historiador Auxiliomar Ugarte, professor da Universidade Federal do Amazonas, faz tarde de autógrafos do livro a primeira tradução completa do espanhol para o português de Relação do Famosíssimo e Muito Poderoso Rio Chamado Marañon , de Gaspar de Carvajal. O livro trata da viagem do expedicionário espanhol Francisco Orellana pelo rio Amazonas, via rio Coca, até ao Atlântico, em 1541-1542, e são considerados como o registro de nascimento da Amazônia.
Wilson Nogueira, jornalista, escritor e sociólogo, lança, no sábado, o romance “Órfão das Águas”, uma obra literária onde o autor mostra a dicotomia entre o conhecimento tradicional, vindo do senso comum, e o científico. Ele conta a história da amizade entre um menino e um filhote de peixe-boi, em um alerta pela preservação da natureza e dos seres que nela vivem, em equilíbrio.
No domingo
Neiza Teixeira, doutora em filosofia, faz, na tarde do domingo (9), a partir das 17h, um bate-papo sobre os Livros “Moronguetá” e “A Árvore que Chora o Romance da Borracha”. Também no domingo, Samuel Hanan lança o livro Livro “Caminhos para um País Sem Rumo”, no mesmo horário.
Neiza também lançou, na quarta-feira passada (6), a 3.ª Edição do livro “Para aquém ou para além de nós: uma contribuição do pensamento ‘primitivo’ ou ‘bárbaro’ para o pensar do futuro”.