Como nas pesquisas, disputa entre Lula e Bolsonaro é intensa nas redes

Para especialista, apesar da grande projeção na internet, celebridades não definem eleições sozinhas

PDT, PSDB e Cidadania definem apoio no 2º turno para presidente

Publicado em: 16/07/2022 às 14:32 | Atualizado em: 16/07/2022 às 14:45

Assim como nas pesquisas eleitorais, a disputa entre as celebridades que apoiam os dois principais postulantes ao Planalto também é intensa nas redes sociais.

A semana que se encerra neste sábado (16) foi marcada pela declaração de apoio de Anitta ao ex-presidente Lula da Silva (PT) na disputa pela Presidência da República.

Crítica ferrenha de Jair Bolsonaro (PL), a cantora ofereceu ajuda para “bombar” o petista na internet. Ela soma mais de 97 milhões de seguidores no Instagram, Facebook e Twitter.

Como Anitta, outros músicos, artistas e celebridades estão indo a público expressar apoio ao petista ou manifestar-se a favor de Bolsonaro, os dois nomes que lideram as pesquisas eleitorais para o cargo de chefe do Executivo.

Pesquisa PoderData, realizada de 3 a 5 de julho de 2022, mostra Lula com 44% das intenções de voto contra 36% do atual presidente.

Desse modo, dos dois lados, há artistas de grande projeção, capazes de mobilizar milhões de seguidores.

No entanto, conforme leitura do cientista político Leandro Gabiati, o impacto do apoio das celebridades está relacionado a uma questão de simbolismo.

Apesar de contribuir para a elaboração do eleitorado e ajudar na mobilização, um famoso não define uma eleição sozinho.

“Simbolicamente, o apoio dos artistas terá um impacto importante nas redes sociais. É lógico que os políticos vão tentar explorar o apoio que eles têm de figuras populares. E é importante que, dentro da campanha, eles criem uma estratégia nas redes, explorando bem o apoio. Mas temos que considerar o dia a dia das pessoas. Eu posso eventualmente escutar A ou B, mas o voto é muito racional. Eu decido muito pela empatia que tenho com o candidato, principalmente falando de uma eleição presidencial. O voto tem uma série de orientações muito racionais”.

Leia mais no Poder360.

Foto: Divulgação