Arthur Neto vê sua família ‘perseguida’ e morte de Flávio como ‘fatalidade’

Ex-prefeito de Manaus falou sobre “pessoas da baixa política” que ainda o relacionam com a morte do engenheiro Flávio Rodrigues

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Mariane Veiga

Publicado em: 09/08/2022 às 18:11 | Atualizado em: 09/08/2022 às 18:47

Candidato ao Senado Federal pelo PSDB, Arthur Virgílio Neto usou as redes sociais, nessa segunda-feira (8), para falar sobre os ataques direcionados a ele e sua família por conta do caso Flávio Rodrigues.

Flávio, que era engenheiro, foi assassinado em novembro de 2019 e um dos principais suspeitos na cena do crime foi Alejando Valeiko, filho de Elizabeth Valeiko, esposa de Arthur e ex-primeira-dama de Manaus.

Em um vídeo de quase dois minutos, o ex-prefeito de Manaus cobrou justiça para o caso, e mandou um recado para as famílias de vítimas da violência e falou sobre pessoas que ainda o relacionam com a morte do engenheiro Flávio Rodrigues.

“Foi uma tragédia que abateu, acima de tudo a família dele. É imensa e incurável a dor da mãe, dona Maria Irecê, de quem a violência tirou o convívio com um filho que, por todos os testemunhos de quem o conheceu, era um rapaz do bem, trabalhador, responsável e amável”, disse.

Em dezembro de 2021, a Justiça do Amazonas impronunciou Alejandro no processo. A decisão do juiz Celso Souza de Paula, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus, apontou que não havia indícios suficientes da participação do enteado de Arthur no homicídio do engenheiro.

Os demais acusados, Elizeu da Paz de Souza e Mayc Vinicius Teixeira Parede, serão levados a júri popular. Já José Edvandro Martins de Souza também foi absolvido. O lutador Mayc Vinicius confessou ter matado o engenheiro em depoimento.

“Mayc Parede, responsável pela morte de Flávio Rodrigues, confessou o crime e irá a júri popular para ser julgado. Flávio foi uma das 800 pessoas assassinadas na capital amazonense no ano de 2019”, comentou o candidato ao Senado.

De acordo com o Arthur, “pessoas da baixa política” citam o caso para tentar atingi-lo. Vale lembrar que o crime ocorreu quando o tucano ainda era prefeito de Manaus.

“São indícios assustadores de violência, que também se manifestam de outra forma, através de ataques praticados por pessoas de má-fé, do mundo da baixa política, que usam a fatalidade ocorrida com uma família para tentar atingir a honra de outra”, disparou.

No discurso final, o ex-prefeito afirmou que as pessoas sabem da verdade, e mesmo assim tentam atingir a imagem dele e da família: “Passados três anos, e mesmo sabendo todos eles sabendo a verdade dos fatos, tentam atingir minha imagem e a de minha esposa Elisabeth. Mas acredito em Deus e na Justiça. Nenhum mal nessa vida permanece impune e a verdade é sempre vencedora”, finalizou.

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Foto: BNC Amazonas