O deputado federal e líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, entrou no STF com denúncia contra a família Bolsonaro por compra de imóveis em dinheiro vivo. O documento exige investigação e apuração de maneira a confirmar ou negar as acusações.
De acordo com a investigação jornalística do UOL, repetidamente citada no processo, o presidente e sua família negociaram 107 imóveis desde 1990 – com metade dessas operações feitas total ou parcialmente com dinheiro vivo, em espécie.
Chamando o comportamento de “escandaloso”, Lopes insiste que o STF intime a PGR (Procuradoria-Geral da República) a iniciar processo investigatório.
O deputado federal utiliza os artigos 9º e 10 da Lei nº 8.429, de 1992, para explicar a representação – afirmando que as ações, em tese, do presidente e de seus filhos, Eduardo, deputado federal, e Flávio, senador, caracterizam improbidade administrativa.
“As transações imobiliárias atípicas, em cenário característico de ocultação patrimonial ou branqueamento de capitais, caracteriza, ainda, […], em tese, prática de improbidade administrativa”, escreve o líder da minoria.
O levantamento do UOL, segundo o político, também sinaliza ocorrências de peculato, corrupção passiva e “ocultação de bens, direitos e valores”, quando unidas a outras investigações envolvendo a família Bolsonaro, especialmente a de “rachadinha”.
Além disso, Reginaldo Lopes acusa o presidente de cometer delito de “Organização Criminosa”.
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Foto: Rafael Carvalho/Divulgação