Grito dos Excluídos e Excluídas marca 7 de Setembro em 25 estados

De acordo com a comunidade acadêmica, o ato é em defesa da educação pública e gratuita e das liberdades democráticas

Publicado em: 07/09/2022 às 13:35 | Atualizado em: 07/09/2022 às 13:35

O Grito dos Excluídos e Excluídas reuniu centenas de manifestantes nesta quarta-feira (07), no Centro do Rio de Janeiro. O ato ocorre em outros 25 estados ao redor do país. Manaus realizou o seu movimento na segunda-feira (05).

Em São Paulo, o vereador Eduardo Suplicy (PT) e Erika Hilton (PSOL) participaram.

Já em Pernambuco, a candidata ao governo do estado Marília Arraes (Solidariedade) optou por sua campanha.

No Rio Grande do Norte, a deputada Natália Bonavides (PT) também convocou os apoiadores para a concentração.

O ato, que começou às 9h na esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana, contou com a presença de parlamentares como Jandira Feghali (PCdoB), Chico Alencar (PSOL), Cyro Garcia (PSTU) e Juliana Drumond (PSOL), além de movimentos sociais, sindicais e religiosos pedindo democracia e o fim do governo de Jair Bolsonaro (PL).

O Grito dos Excluídos é uma manifestação tradicional dos movimentos sociais, realizada na semana do 7 de setembro desde 1995.

De acordo com a comunidade acadêmica, o ato é em defesa da educação pública e gratuita e das liberdades democráticas.

Bandeiras de partidos da oposição como UP, PC do B e PCB podiam ser vistas, além de menções a candidatura à presidência do ex-presidente Lula (PT).

As manifestações do Grito dos Excluídos ocorrem em mais de 25 estados, em todas as regiões do País. Ao som de “não tem emprego, tá tudo caro, povo na rua e fora Bolsonaro”, políticos e manifestantes reclamam da falta de políticas públicas. O candidato ao governo do Rio, Cyro Garcia (PSTU), falou de suas propostas e da importância de realizar um ato como este.

“É denunciar as tentativas golpistas de Bolsonaro que serão derrotadas não pelas instituições acovardadas do Estado Democrático de Direito, mas pelo povo na rua”, afirmou o candidato.

Já o deputado federal Glauber Braga (PSOL), que tenta a reeleição, chamou Bolsonaro e seus apoiadores de fascistas e disse que não será intimidado pelo medo. “Estaremos na rua hoje e sempre”, escreveu no Twitter.

Os presentes carregam cartazes referentes às mortes decorrentes da pandemia da Covid-19 e a favor da democracia: “Grito golpista não! Democracia contra a opressão”, dizia um.

“Quanto vale a vida”, dizia outro. O episódio em que Bolsonaro tentou agarrar a camisa de um youtuber no cercadinho do Alvorada também foi relembrado: “E o ‘mito’ virou o Tchutchuca do Centrão”. Na ocasião, o presidente se envolveu em uma confusão ao ser provocado por Wilker Leão. O vídeo viralizou nas redes.

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O evento foi organizado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF), pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Seção Sindical do Andes-SN e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ – Sintufrj e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

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Foto: reprodução

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