Bolsonaro é obrigado a apagar imagens do ‘comício da pátria’
Para o ministro Benedito Gonçalves, que relatou o pedido do PT, Bolsonaro enganou o eleitor no Dia da República.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 12/09/2022 às 13:22 | Atualizado em: 12/09/2022 às 13:22
A pedido de Lula da Silva (PT), o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) tem até hoje para apagar da sua campanha as imagens que gerou ao usar o Dia da Independência com fins eleitoreiros.
De acordo com a ação, assinada pelos partidos da coligação de Lula, Bolsonaro cometeu abuso de poder político e econômico, Além disso, usou o bicentenário da república para se promover e fazer uso indevido dos meios de comunicação oficial.
A decisão é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicada na sexta (9), dois dias depois do 7 de Setembro.
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Eleitor foi enganado
Para o ministro Benedito Gonçalves, que relatou o pedido do PT, Bolsonaro enganou o eleitor no Dia da República. Fez isso, portanto, retratando a comemoração do cidadão nos desfiles cívicos como se fosse um ato de apoio à sua campanha.
Em suma, o presidente “sequestrou” a festa cívica maior do brasileiro.
Dessa forma, Bolsonaro e seu candidato a vice, o general Braga Netto (PL), estão proibidos de usar essas imagens na campanha eleitoral.
O TSE, como resultado, determina multa diária de R$ 10 mil se Bolsonaro desobedecer.
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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil