Inpe registra que a Amazônia queimou neste ano o total de 2021

Greenpeace denuncia "farra" de grileiros nos meses que antecedem fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro.

Inpe registra que a Amazônia queimou este ano o total de 2021

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 20/09/2022 às 10:00 | Atualizado em: 20/09/2022 às 10:34

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou ontem (19) que os focos de queimadas na Amazônia legal em 2022 já superam o total de casos do ano passado.

Isso a poucas semanas das eleições, portanto, evidenciam descaso do governo federal para com o bioma. Conforme publicou o portal “Terra”.

Dessa forma, o Greenpeace denuncia “farra” de grileiros nos meses que antecedem fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Assim, o sistema de monitoramento via satélite do Inpe detectou 75.592 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 18 de setembro, superando o total de 75.090 registrados durante os 12 meses de 2021, na Amazônia.

Como resultado, a região amazônica vive uma intensificação dos incêndios florestais no mês de setembro, com o surgimento de 18.374 focos apenas em uma semana.

Desse modo, corresponde a quase 10% a mais do que o total do mesmo mês no ano passado na Amazônia.

Por isso, os dados oficiais, divulgados a poucos meses das eleições, devem aumentar a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição.

Então, o descaso ambiental durante seu governo é fortemente criticado em todo o mundo.

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Desflorestamento

Além disso, desde a posse de Bolsonaro, em janeiro de 2019, a média anual do desflorestamento na Amazônia brasileira aumentou em 75%, em relação à década anterior.

Por exemplo, especialistas apontam que as queimadas são causadas, na maior parte, por fazendeiros e grileiros.

Ainda segundo a publicação, o governo Bolsonaro reduziu o orçamento para a proteção ambiental e trabalhou para ampliar a ação de grupos de exploradores em áreas de proteção e indígenas.

Leia mais no portal Terra.

Foto: Reprodução/Twitter/Eliane Brum