A um ano da sucessão no MP-AM, nomes surgem e somem da disputa

Neuton Correa
Publicado em: 16/10/2017 às 06:34 | Atualizado em: 16/10/2017 às 06:34
Da Redação
A um ano da disputa eleitoral interna para sucessão no cargo de procurador-geral de Justiça, procuradores e promotores já se movimentam com foco na vaga de chefe do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM).
As articulações já são notadas por membros do MP-AM.
A disputa pelo cargo é tradicionalmente acirrada e já foi parar até nas páginas policiais. O ex-procurador geral de Justiça Vicente Cruz está prestes a ser julgado no Tribunal do Júri por suspeita de tentativa de homicídio contra o ex-procurador-geral e atual ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell.
A surpresa desta pré-campanha é a possibilidade de nomes de ex-procuradores gerais, que participaram das últimas disputas, ficarem de fora da eleição interna. É o caso dos procuradores Francisco Cruz e Otávio Gomes. No MP-AM, a avaliação é que o tempo deles em disputa eleitoral já passou.
Neste vácuo, nomes novos surgem, a maioria, mulheres: as promotoras de justiça Silvana Nobre, Luciola Valois são dadas como certas na disputa, além da atual subprocuradora-geral Leda Albuquerque, considerada braço direito do procurador-geral, Fábio Monteiro.
Também são cotados para disputar o voto do fiscais da lei: Reinaldo Nery e Alberto Nascimento.
Processo político
A eleição interna do MP-AM, que é definida pela escolha do chefe do Poder Executivo, ocorrerá no mês de setembro de 2018, às vésperas das eleições que vão definir o próximo governador do Estado, deputados estaduais, federais, senadores e presidente da República.
O atual governador Amazonino Mendes vai escolher, portanto, o procurador-geral de Justiça para o seu sucessor ou para ele próprio caso dispute a reeleição e conquiste o quinto mandato de governador.
Foto: Divulgação