O eleitor do interior do Amazonas, sobretudo dos municípios do rio Madeira, tiveram um obstáculo a mais para se deslocar nestas eleições. Tudo por conta do desabamento da ponte sobre o paraná do Curuçá, na BR-319, na tragédia desta quarta, dia 28 de setembro.
O jornalista Arnoldo Santos, em especial para o BNC Amazonas, registrou essa dificuldade na travessia do Km 25 da rodovia, a caminho de municípios como Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba e Novo Aripuanã, os primeiros do rio Madeira.
No porto que foi improvisado para embarcações na travessia do encontro das águas dos rios Solimões e Negro, da Ceasa de Manaus ao Careiro da Várzea, início da BR-319, eleitores reclamavam da dificuldade.
Conforme o agricultor Idelci Batista, que fez o trajeto inverso, do Careiro para Manaus logo cedo neste domingo, foi “muito difícil a viagem”. Ele é morador do entorno da ponte do Curuçá.
Autorizados pela Justiça eleitoral, alguns microônibus permaneceram fazendo o transporte de passageiros pela 319. A passagem custa R$ 10, ida ou volta.
No início da tarde deste dia 2, o movimento de pessoas indo pra Manaus continuava intenso. O calor de um dia de sol, no clima amazônico, deixa a viagem ainda mais penosa para o eleitor.
No porto improvisado com um pequeno flutuante, as embarcações disputam vaga para atracar.
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Foto: BNC Amazonas