Amuado, Bolsonaro não sai para trabalhar e adota o ‘fica em casa’
O presidente derrotado mantém rotina de home office, com poucos compromissos e agenda esvaziada

Ferreira Gabriel
Publicado em: 08/11/2022 às 11:48 | Atualizado em: 08/11/2022 às 11:48
Ao longo de 2020 e 2021, o auge da pandemia de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o que chamou de “política do fica em casa”.
Mas, desde 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro mantém rotina de home office, com poucos compromissos e agenda pública esvaziada.
Desde o dia seguinte à apuração (31/10), Bolsonaro ficou a maior parte do tempo recluso no Palácio da Alvorada, a residência da chefia do Executivo federal. De acordo com a agenda do governante, ele teve “compromissos oficiais” em apenas quatro dias: 31/10, 1º/11, 3/11 e 7/11.
Em paralelo à agenda oficial, Bolsonaro recebeu aliados e subordinados no Alvorada e gravou um único vídeo que foi publicados nas redes sociais. Além disso, assinou dez atos oficiais da Presidência, entre os quais mensagens ao STF (Supremo Tribunal Federal) e indicações de nomes de embaixadores (França, Jordânia e Líbano).
De acordo com o Portal da Transparência, do governo federal, o salário bruto do presidente, em 2022, é de R$ 30.934,70.
Somados os registros das agendas do presidente nos quatro dias analisados, Bolsonaro teve seis compromissos oficiais desde que foi derrotado por Lula.
O presidente não teve compromissos oficiais na última quarta-feira (2), feriado de Finados, e nos dias 4 (sexta), 5 (sábado), 6 (domingo) e 8 (terça). A agenda pública ainda pode ser atualizada durante a semana.
Leia mais na matéria de Carla Araújo e Hanrrickson de Andrade no UOL
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