Pedido do Exército mostra que nem militares aguentam mais golpistas

Bolsonaristas permanecem acampados e fazendo baderna na frente de quartéis aguardando um golpe de Estado

ato golpistas no CMA

Ferreira Gabriel

Publicado em: 08/11/2022 às 20:17 | Atualizado em: 08/11/2022 às 20:19

O Exército pediu ajuda ao Governo do Distrito Federal, para “manter a ordem na área do seu Quartel General em Brasília”.

De acordo com o que publicou o Metrópoles, os militares solicitaram que a Secretaria de Segurança Pública “atue em parceria com outras entidades e autarquias, a fim de controlar ambulantes, trânsito de veículos, carros de som e manifestantes ao redor do prédio”.

De acordo com o colunista Mario Sabino do Metropoles, nem o Exército aguenta mais os bolsonaristas que resolveram instalar-se na frente de diversos quartéis.

Conforme Sabino, os manifestantes exigem um golpe de Estado, sob o falso pretexto de que a vitória de Lula na eleição presidencial deve-se a uma gigantesca fraude nas urnas eletrônicas.

A massa é de gente delirante e alucinada, no sentido psiquiátrico. Está afetada por psicose grave, condição na qual a pessoa não consegue separar a realidade da irrealidade.

Os psicóticos estão propensos a ter falsas crenças e a ver e ouvir o que ninguém com saúde mental preservada vê ou ouve. Isso explica não só a certeza de que houve fraude eleitoral, como a facilidade com que eles acreditaram que o ministro Alexandre de Moraes havia sido preso ou que, a cada saída de caminhões do Exército de um quartel, um golpe militar está para ocorrer.

É como se vivessem permanentemente num sonho — ou pesadelo. De fato, para Sigmund Freud, o pai da psicanálise, os sonhos são uma manifestação psicótica. 

“O homem mais normal se torna psicótico durante a noite: tem alucinações, a sua personalidade, tanto no plano lógico como nos planos ético e estético, sofre uma transformação fundamental e adquire, em geral, um caráter mais primitivo”, sintetizou Sandor Ferenczi, um dos discípulos de Freud.

Leia mais

Golpistas invadem rua com tenda em frente ao CMA

Foto: Divulgação