Bolsonaro nomeia militares e embaixadores no apagar das luzes

Faltando menos de um mês para deixar a presidência da República, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez mudanças de cargos nas áreas militares e no Itamaraty, ao assinar a nomeação de 14 militares e de 13 embaixadores para novas funções. As trocas feitas pelo chefe do Executivo foram publicadas no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (9/12).

As nomeações alteram composições de órgãos militares e também entre os funcionários que trabalham nas relações internacionais brasileiras, com a troca em 11 embaixadas, além de escritórios da ONU (Organização das Nações Unidas).

Na área militar, o general de brigada Carlos Eduardo Barbosa da Costa, que atuava como adido do Departamento de Educação e Cultura do Exército, agora será adido da Secretaria-Geral do Exército.

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Nomeação que entrará em vigor durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A partir de 1º de julho de 2023, já na gestão Lula, o major brigadeiro Flávio Luiz de Oliveira Pinto deverá assumir o posto de diretor-geral da Secretaria da Junta Interamericana de Defesa, em Washington, nos Estados Unidos, pelo prazo de dois anos. Entre suas atribuições, está a de prestar assessoramento técnico e consultivo à OEA (Organização dos Estados Americanos).

Bolsonaro também nomeou o tenente-brigadeiro Alcides Teixeira Barbacovi para exercer o cargo de diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo brasileiro. Antes, ele chefiava o comando de operações aeroespaciais.

O Itamaraty também sofreu mudanças em sua composição com a troca de 11 embaixadores e a nomeação de dois novos representantes brasileiros na ONU.

Entre as mudanças, está a do ministro de primeira classe Benedicto Fonseca Filho, que deixa o consulado-geral do Brasil em Boston (EUA) para assumir a embaixada brasileira na África do Sul — ele também assumirá a embaixada em Lesoto e Maurício.

Na área da ONU, a ministra de primeira classe da carreira de diplomata do Ministério das Relações Exteriores Paula Alves de Souza vai para o posto de Delegada Permanente do Brasil junto à ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura.

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Foto: Agência Brasil