Braga processa Wilson, Tadeu, Ronaldo Tiradentes e mais 25

Um mês e meio após o resultado das eleições 2022 para governador do Amazonas, o senador Eduardo Braga (MDB) nega aceitar sua derrota.

Da mesma forma, não aceita a vitória, em dois turnos, que garantiu a reeleição do governador Wilson Lima (UB) e de seu vice, Tadeu de Souza.

Derrotado nas três vezes que disputou o cargo (2014, 2017 e 2022), em sua tentativa de voltar à chefia do Executivo amazonense, Braga se sente vítima de abusos.

Ele diz que sua candidatura a governador, este ano, sofreu com abusos de poder político, econômico e de uso de meios de comunicação.

Nesse último caso, ele dá nome aos personagens: programa Manhã de Notícias, Rádio e TV Tiradentes e Ronaldo Tiradentes, que há muito tenta calar e, agora, até quer deixá-lo inelegível para as próximas eleições.

Inconformado

O inconformismo do senador Eduardo Braga com o resultado das eleições está manifestado numa Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije, leia abaixo) que ingressou esta semana no TRE-AM.

A Aije tenta cassar a chapa Wilson e Tadeu e torná-los inelegíveis. Wilson pode ser, de novo, adversário de Braga, mas em disputa ao Senado em 2026.

O processo também tenta tornar inelegível Ronaldo Tiradentes, que já disse que poderá se candidatar a senador para ter um confronto direto com o parlamentar.

Além de Wilson, Tadeu e Ronaldo, Braga ainda processa mais 25 pessoas e empresas. Detalhe é que entre os denunciados por Braga estão pessoas que nem moram mais em Manaus.

Esse é o caso do ex-secretário de Estado de Comunicação Rodrigo Aráujo, que já foi assessor do senador e que hoje mora em Portugal.

Não é de agora que o candidato derrotado tenta criar uma disputa judicial de terceiro turno. Desde o começo da campanha política ele tenta criar essa situação.

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