Indústria da ZFM fatura R$ 145,9 bi até outubro, 8,5% mais que em 2021

R$ 145,9 bilhões. Esse é o volume de faturamento da indústria da ZFM em 2022, até outubro, conforme divulgou a Suframa neste dia 27. Com isso, as empresas tiveram crescimento de 8,5% sobre igual período de 2021, que foi de R$ 134,4 bi.

Em dólar, o faturamento é de US$ 28,6 bilhões,14% maior que no ano passado, de US$ 25 bilhões.

Conforme a Suframa, o ano deve fechar com resultado positivo para a ZFM tanto no faturamento quanto na geração de emprego.

A expectativa de faturamento é de R$ 175 bilhões. Sendo assim, representará um recorde para o modelo de desenvolvimento da região Norte, o único mantido pelo governo federal.

Leia mais

PEC que revoga IPI e compensa ZFM está pronta para ir à votação

Exportações e emprego

Conforme a Suframa, o polo industrial de Manaus também aumentou as exportações. Faturou US$ 489,4 milhões, 32,9% sobre 2021.

Outubro foi o melhor mês do ano para o mercado de trabalho nas fábricas do distrito industrial de Manaus.

O mês fechou com 114.313 trabalhadores empregados, entre efetivos, temporários e terceirizados.

Houve, portanto, um crescimento de quase 2 mil postos de trabalho em outubro comparado com o mês anterior (112.563).

Quanto aos números da empregabilidade dos dez meses de 2022, comparado com o período anterior, há crescimento também: 5,4%.

Como resultado, a média mensal neste ano é de 109.262 trabalhadores nas empresas da ZFM. Isso representa aumento de 3,9% sobre a média de 2021.

Leia mais

ZFM dispara, chega a 110 mil empregos e faturamento recorde

O que foi destaque

Os produtos de informática do polo eletroeletrônico segue como o carro-chefe do faturamento da ZFM. Até outubro, foram R$ 43,8 bilhões.

Também se destacaram o faturamento dos segmentos de duas rodas (R$ 21,8 bi), termoplástico (R$ 12,7 bi) e químico (R$ 12,1 bi).

Aparelhos celulares, em volume de unidades produzidas, se destaque entre os produtos fabricados em Manaus.

Foram 13,442 milhões de aparelhos, que deram um crescimento de 13,8% sobre 2021.

Em seguida vêm as motocicletas, motonetas e ciclomotos, com 1,214 milhão.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil