Com Lula e Marina no poder, desmatamento cai na Amazônia

O número até aqui é o terceiro mais baixo para o mês da série histórica recente do Deter, iniciada em 2015.

Amazonas reduz desmatamento em agosto, diz Inpe

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 27/01/2023 às 08:01 | Atualizado em: 27/01/2023 às 08:01

A volta ao poder de Lula e de Marina Silva já desencoraja as ações criminosas contra o meio ambiente.

O primeiro sinal disso saiu hoje (27) com a divulgação dos primeiros dados do Inpe sobre o desmatamento da Amazônia.

Os números mostram queda nos ataques ao bioma.

É o que mostra o Deter, sistema de alertas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), publicados nesta sexta (27).

De acordo com ele, a Amazônia perdeu 99 km² de floresta em janeiro deste ano.

Mas mas estão muito abaixo dos 430 km² registrados em janeiro do ano passado, sob gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O número até aqui é o terceiro mais baixo para o mês da série histórica recente do Deter, iniciada em 2015, compara a Folha de S.Paulo, acrescentando: “Fica acima de 2017, que registrou 58,2 km², e de 2021, com 82,8 km² de floresta derrubados”.

A Folha leva em consideração o período chuvoso do momento, mas observa que a volta de Lula à Presidência e de Marina Silva ao Ministério do Meio Ambiente pode ter intimidado os criminosos ambientais.

“Com a fiscalização enfraquecida nos últimos anos, organizações criminosas aumentaram a exploração de ouro em terras indígenas, grilagem de terras e esquemas de madeira ilegal”, diz a Folha.

A publicação ainda lembrou que Lula, intencionalmente, mostrou como irá tratar a Amazônia em seu governo.

Em novembro do ano passado, o então presidente eleito foi à COP27, conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas) realizada no Egito, e sinalizou que seu governo seria diferente do de Bolsonaro, marcado por atritos com a comunidade internacional e com fontes de recursos do exterior, como o Fundo Amazônia“.

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Foto: Ibama/Divulgação