O procurador-geral da Justiça Militar Antônio Pereira Duarte negou, em entrevista ao UOL News nesta sexta, haver lentidão na investigação do envolvimento de militares nos atos golpistas de 8 de janeiro.
De acordo com ele, há dificuldades para identificação de encontrar militares envolvidos.
“Não há lentidão. As notícias de fato decorrem de investigação direta do próprio Ministério Público Militar. Não há a identificação de militares, a não ser que estivessem à paisana, durante estes atos. Portanto, a investigação se torna muito mais complexa”, disse.
Enquanto centenas de ações sobre a participação de civis nos ataques às sedes dos Três Poderes foram protocoladas no STF (Supremo Tribunal Federal), há apenas oito notícias de fato, que são investigações preliminares, em curso na Justiça Militar.
Duarte também descartou a hipótese de ter seu trabalho inibido, já que as investigações de militares são feitas por membros da própria corporação.
“Tendo ocorrido algum envolvimento ou participação de militares, tudo isso virá à tona com a investigação que está sendo realizada. É preciso que todos os fatos sejam apurados minuciosamente”.
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil