Nem emas da Presidência se salvaram do desmazelo de Bolsonaro
As aves eram alimentadas com o que sobrava das refeições de Bolsonaro e Michelle, e não resistiram

Publicado em: 08/02/2023 às 23:09 | Atualizado em: 08/02/2023 às 23:22
De acordo com o UOL, duas emas da Presidência da República morreram neste mês com quadro de excesso de gordura.
Após assumir os palácios presidenciais, o novo governo de Lula da Silva (PT) identificou que os animais foram alimentados com restos de comida humana durante a gestão Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o site, documentos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Casa Civil que mostram que animais estão sem acompanhamento veterinário e, em sua maioria, em instalações inadequadas.
O governo federal aponta que a gestão Bolsonaro destinou apenas um terço do orçamento anual necessário para a manutenção dos animais.
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Nas últimas semanas, alguns deles foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, sob acompanhamento do Ibama, para ficarem em ambientes adequados.
Portanto, o governo Lula avalia medidas para evitar novas mortes.
As duas emas mortas estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes.
Uma delas morreu na segunda semana de janeiro e outra, na última semana, de acordo com a planilha de contagem de animais feita pela presidência.
Conforme autópsia preliminar, foi identificado excesso de gordura visceral, abdominal e no fígado dos animais.
Atualmente, há 17 emas na Granja do Torto e 38 no Palácio da Alvorada.
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Foto: Adriano Machado/Reprod. Reuters