Tornozeleiras utilizadas em golpistas custam R$ 234,7 mil por mês
Após depredarem prédios dos Três Poderes, 1.112 presos conseguiram liberdade provisória

Mariane Veiga
Publicado em: 18/03/2023 às 08:37 | Atualizado em: 18/03/2023 às 08:53
Os presos que conseguiram liberdade provisória após participarem dos atos golpistas de 8 de janeiro continuam sendo monitorados por tornozeleiras eletrônicas e serão julgados por incitação ao crime e associação criminosa.
O valor mensal do equipamento é de R$ 211,10 para o Distrito Federal. Ou seja, por mês essas pessoas custarão aos cofres públicos, só no que diz respeito ao monitoramento eletrônico, R$ 234,7 mil. Por ano, o montante chegaria a R$ 2,8 milhões.
Ainda há 208 homens presos no Centro de Detenção Provisória II e 86 mulheres detidas na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como colmeia.
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Segundo a Casa Civil do Distrito Federal, um preso custa, em média, R$ 2.450 por mês. As despesas envolvem alimentação, segurança, transporte, kits de higiene, colchão, atendimento médico, entre outros.
Após depredarem prédios dos Três Poderes, em Brasília, 1.406 pessoas permaneceram presas em cadeias do DF.
Dois meses depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu a análise dos pedidos das defesas e decidiu liberar 1.112 presos, todos com tornozeleira eletrônica.
A medida cautelar visa garantir que os réus cumpram todas as imposições da Justiça enquanto são julgados.
Dessa forma, esse monitoramento 24 horas por dia tem um custo alto aos cofres públicos, conforme divulgado.
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Foto: Agência Brasil/Reprodução