Plano de mortes do PCC: de 11, PF já prendeu 9 supostos pistoleiros
Além das nove pessoas foram presas e 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão foram cumpridos em São Paulo, Paraná, Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Publicado em: 22/03/2023 às 11:00 | Atualizado em: 22/03/2023 às 11:00
Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para investigar membros de uma facção criminosa, o PCC, suspeita de planejar o sequestro e assassinato de autoridades, incluindo o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Até o momento, nove pessoas foram presas e 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão foram cumpridos em São Paulo, Paraná, Rondônia e Mato Grosso do Sul.
A facção é conhecida por operar dentro e fora de presídios no Brasil e internacionalmente.
Quando era ministro da Segurança Pública, Moro ordenou a transferência do líder da facção, Marcola, e outros membros para presídios de segurança máxima, defendendo o isolamento de organizações criminosas para enfraquecê-las.
A PF descobriu que os suspeitos planejavam ataques simultâneos e também tinham como alvo o promotor Lincoln Gakyia, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), e um comandante da Polícia Militar.
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Os criminosos também conseguiram monitorar a família de Moro em Curitiba.
A retaliação contra Moro teria sido motivada por mudanças nas regras de visitação em presídios e na possibilidade de usar o sequestro do senador como forma de negociar a liberação de Marcola.
Moro anunciou que fará um pronunciamento sobre as ameaças sofridas por ele e sua família por um grupo criminoso.
Presos até o momento
Segundos os investigadores, até por volta de 9h40 estavam confirmados mandados contra os seguintes suspeitos (outros nomes não foram divulgados):
Janeferson Aparecido Mariano;
Patrick Uelinton Salomão;
Valter Lima Nascimento;
Reginaldo Oliveira de Sousa;
Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan;
Claudinei Gomes Carias;
Herick da Silva Soares;
Franklin da Silva Correa.
Leia mais na matéria de Isabela Camargo, Camila Bomfim, Fábio Amato, Bruno Tavares e Cesar Tralli, TV Globo, publicada no portal g1
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado