Alckmin e deputados também estão no plano de mortes do PCC

Os criminosos queriam resgatar o chefão, mas, com o fracasso da ação, decidiram atacar autoridade

Geraldo Alckmin na Fiesp

Publicado em: 23/03/2023 às 11:38 | Atualizado em: 23/03/2023 às 11:39

O vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB) também estava na mira do PCC para ser assassinado.

Além dele, o ex-secretário da Administração Penitenciária Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP), o diretor de presídios Roberto Medina, e o promotor Lincoln Gakiya foram jurados de morte.

A informação é da coluna de Marcelo Godoy do Estadão.

Na terça-feira (22), a Polícia federal deflagrou a Operação Sequaz para prender os chefes da Sintonia Restrita e outros envolvidos nos mais novos planos de resgate do líder máximo da organização criminosa, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Os bandidos queriam resgatar o chefão, mas, com o fracasso da ação, decidiram atacar autoridades em Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

Além de policiais e agentes prisionais, a facção pretendia atacar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e os dois filhos do casal. Também planejava agir contra Gakiya.

As ameaças contra o promotor se repetem nos últimos cinco anos. Era 8 de dezembro de 2018 quando a polícia prendeu em Presidente Venceslau Maria Elaine de Oliveira e Alessandra Cristina Vieira, que iam visitar os presos Julio Cesar Figueira e Mauro Cesar dos Santos Silva, ambos detidos no Raio 1 (seção da cadeia) da Penitenciária 2 (P2), de Presidente Venceslau, o mesmo onde estava Marcola.

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