Uma foto erótica tirada no Complexo Natural Caverna Refúgio de Maroaga, em Presidente Figueiredo, gerou polêmica nas redes sociais e levou a uma punição da guia de turismo que acompanhou a modelo.
Raquel Costa de Araújo, dona de um perfil com conteúdo erótico, contratou uma guia turística para visitar o local.
Lá, ela fez a foto e a publicou com a legenda: “esse era o café da manhã miau”.
A Associação de Guias de Selva e Condutores de Turismo (Aguias) emitiu uma nota de repúdio criticando a publicação da foto.
De acordo com a presidente da Associação, Juliane Tavares, quem acompanhou o casal foi um condutor ambiental e não uma guia turística.
Juliane afirmou que a Aguias não apoia esse tipo de foto no Complexo Natural Caverna Refúgio do Maroaga, o maior cartão postal internacional de Presidente Figueiredo.
A pessoa que acompanhou o casal e não teve o nome revelado foi advertida pela Aguias.
Raquel de Araújo afirmou que ela foi autorizada pela guia para fazer a foto. No entanto, Juliane Tavares disse que o condutor ambiental errou ao permitir a imagem.
A diferença entre guias e condutores está na formação e capacitação, com os guias sendo obrigados a concluir um curso técnico realizado pelo Cetam, com disciplinas como legislação, ética, segurança, sobrevivência na selva e primeiros socorros, além do registro no Ministério da Cultura e cursos de especialização.
Já os condutores têm uma formação mais restrita, com uma carga horária de estudos de 100 horas.
A associação também tem associados recentes em processo de capacitação.
Justificativa da autora das imagens
“Todos aqui sabem que sou criadora de mídias para ADULTOS. Fomos para Presidente Figueiredo, pagamos 120 reais só para entrar tá? Que achei um absurdo, achei uma exploração mas paguei! O passeio estava incrível, me veio a ideia de tirar fotos sensuais, mas antes perguntei se podia, e disseram que sim. Não tinha nenhuma criança, não tinham outros adultos que se sentiram constrangidos. Só tinha eu, meu ficante, e a guia que autorizou a nossa ‘encenação’, porque eu não tive coragem de fazer nada na frente de outra pessoa (a guia) pelo desconforto”, alegou.
Juliane Tavares negou a suspensão. “Não é verdadeiro. Não assinei nenhuma suspensão de 90 dias. A única punição foi advertência”.
Sobre a nota de repúdio da Aguias, Raquel criticou a postura da “guia” e disse que foi despreparo também da presidente da Associação por não “proporcionar treinamento adequado aos associados”.
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Foto: reprodução