O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciará nesta quinta-feira (20) planos para aumentar o financiamento de seu país ao Fundo Amazônia. Este programa de financiamento internacional do governo brasileiro banca ações contra o desmatamento na Floresta Amazônica.
Segundo um documento da Casa Branca, Biden solicitará ainda nesta quinta ao Congresso norte-americano US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para o fundo, a serem usados ao longo de cinco anos.
O valor é dez vezes mais que o inicialmente planejado por Washington em fevereiro, quando os Estados Unidos anunciaram intenção de aderir ao Fundo Amazônia – do qual já fazem parte a Noruega e a Alemanha.
O Reino Unido também estuda adesão ao fundo, cancelado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi reativado este ano.
Inicialmente, a intenção dos Estados Unidos era de aportar US$ 50 milhões (R$ 253 milhões), segundo apuração do blog da Julia Duailibi, o que teria desapontado o governo brasileiro .
O anúncio acontece horas depois de o Conselheiro de Segurança de Biden, Jake Sullivan, e o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Assuntos Internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, falarem ao telefone.
Amorim não divulgou o conteúdo da conversa, mas uma fonte da Casa Branca afirmou que Sullivan reclamou com o assessor brasileiro pelas falas de Lula sobre a guerra na Ucrânia durante visita à China na semana passada.
Leia mais na matéria de Luisa Belchior no G1
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Foto: TV Brasil