Nas conversas, falam-se as fofocas da temporada bovina, as piadas de sempre, só se fala em boi- bumbá.
De um lado, um homem conta que o amigo não veio. Sua esposa teria dito: “Pode ir a Parintins. Na ida, são dois bois. Na volta, são três”.
Outra jovem conta que é Garantido e sua mãe, Caprichoso. Todo ano, a mãe chega primeiro à ilha Tupinambarana e pinta o muro da casa da família de azul.
Neste ano, ela está indo primeiro, para pintar de vermelho. Todos rimos, pois, segundo outro passageiro, “se fosse para ficar triste, teria ficado em casa”.
Festas populares, como a de Parintins, têm o poder de nos aliviar das tensões.
Na partida, os ambulantes vendem os insumos para isso. São livrinhos de palavras cruzadas, massageadores, óculos de sol, extensões para carregar os celulares, frutas, doces, salgados…
Afinal, são 20 horas entre o mundo industrial dos contêineres do porto de Manaus para a ilha da magia.
E no caminho, parar para apreciar a paisagem da toada que explica que “as barrancas de terras caídas fazem barrento o nosso rio-mar”.
Viagem ainda dá direito a curtir a paisagem das barrancas de terras caídas do rio-mar
Leia mais
Foto: Dassuem Nogueira/especial para o BNC Amazonas