A farinha de mandioca amarela e grossa é uma iguaria produzida e consumida, especificamente, na Amazônia. Do processo de sua fabricação, faz-se uma série de subprodutos.
Na peneiração da massa da mandioca para a torra da farinha, a massa que não passa pelo crivo é a crueira. Dela se faz um mingau quase salgado.
Ao escaldar a crueira com água e óleo, faz-se uma massa densa que se enrola em forma de anel para fritar. É o fritinho de crueira. Essas iguarias têm sabor de casa de vó parintinense.
Ao lado do de farinha amarela e do de goma de tapioca, os fritinhos são a comida da hora da merenda. Perfeitos para acompanhar o café.
Os fritinhos só são saborosos se consumidos, imediatamente, à sua feitura. Quando esfria, eles perdem a crocância. Por isso, até recentemente não era uma iguaria comercial.
Atualmente, os fritinhos ganharam espaço nos cafés regionais pela cidade.
Visitantes e saudosos netos e netas podem apreciar essa iguaria que também é a cara de Parintins.
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Foto: Dassuem Nogueira, especial para o BNC Amazonas