O Instituto de Defesa do Consumidor, o Procon do Amazonas, semanalmente mobiliza seus servidores para um tour de verificação de que preços estão sendo praticados pelos donos de postos de combustíveis. E toda semana constata o de sempre: os preços são dos mais altos do país.
A ação fica nisso. Autuações, notificações e outras medidas que não mexem no bolso dos empresários até são tomadas pelos fiscais.
Contudo, o principal resultado esperado, que é a redução do preço repassada pela Petrobrás aos empresários, não chega ao consumidor
E olha que o Amazonas tem refinaria e produz petróleo e gás, mas isso não dá vantagem alguma ao consumidor. Ao contrário, paga mais caro que em muitos estados.
Outro detalhe interessante que poderia servir de ferramenta para alguma providência contra essa situação é que a Refinaria da Amazônia (Ream) anunciou seguidas reduções dos preços. Porém, não chegam ao consumidor.
Ressalve-se que o Procon não é o único órgão público a não agir nessa situação. Nenhum outro, de controle ou defesa do consumidor, tem qualquer ação nesse problema.
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Denúncias
Conforme divulgado nesta sexta (7), em balanço semanal, os fiscais visitaram 68 postos da capital.
O órgão afirmou que recebeu aumento “inúmeras denúncias” dos consumidores após o aumento do último dia 30 de junho.
O litro da gasolina, por exemplo, foi para R$ 6,29. Antes, estava abaixo de R$ 6.
O diesel também disparou, para R$ 5,99. Enquanto isso, o etanol foi a R$ 5,49.
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Fiscalização segue
Segundo o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, a fiscalização seguirá na próxima semana, apurando o aumento nos preços, autuando e notificando os empresários que praticam os abusos. Ele disse que a ação vai alcançar a região metropolitana chegou a 0,31%.
Foto: João Pedro/Procon/Secom